sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Foi no 201 do Bloco C. Os vizinhos não souberam dizer o que
ocorreu de fato antes do grito fatal, nem o que motivou a briga. Ao fim de
barulhenta surra, a vulga Eglantina Vinte Arrobas vazou um dos olhos de Amadeu
com o osso da sorte do frango da ceia. Pelo menos é isso o que consta no
boletim de ocorrência.
Eram doze garotinhos, todos em vermelho e branco. Vermelhos
de sangue e brancos de medo, alguns deles também roxos de hematomas. Gritavam
alto, e à medida que o faziam eram separados em dois grupos: contraltos e
sopranos, para cantarem na missa do galo.
Blitz de rotina. Fizeram sinal para parar o trenó. Uma pedra
de crack no bolso acetinado do Noel de loja. Sem tempo para explicações:
motorista e renas detidos para averiguação. Na cela, comitê de boas vindas: pau
no bom velhinho. Em seguida, salmoura e rabanada amanhecida.
Nem precisava abrir o pacote para adivinhar o que era. Um
cinto, de novo. Claro, tem sido assim desde o Natal de nem sei quando. De
courvin, preto, seis furos. Fivela quadradinha, sem detalhes. As mãos tremeram.
O sangue subiu à cabeça. "Não vai experimentar?". Experimentou. O
cinto cantou na carne, antes que abrissem a sidra.
© Direitos Reservados
Marcelo Pirajá Sguassábia é
redator publicitário e colunista em diversas publicações impressas e
eletrônicas.
Blog:
Email: msguassabia@yahoo.com.br
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
ANACRÔNICA
Outro dia um colega de trabalho me mostrou um programinha
que ele tinha acabado de baixar da internet: um simulador de barulho de máquina
de escrever. Acionado o software, bastava ligar as caixinhas de som e, ao
digitar no teclado, saíam ruídos que imitavam o tec-tec da dita cuja. Com o
requinte de poder escolher entre vários modelos de máquina. Para cada modelo um
som diferente, cópia fiel do original. O mais engraçado é que se ia escrevendo
e, ao chegar o fim da linha, tinha aquele barulhão do carro da máquina voltando.
Retornei ao meu lugar e à época em que se datilografava ao invés de digitar. Tinha uns 12 ou 13 anos quando meu pai me matriculou num curso de datilografia da Escola Remington, do Seu Mario Sundfeld. Guardo até hoje o certificado de conclusão - passei com 9. Lembro direitinho do primeiro exercício, só com a mão esquerda: asdf asdf asdf – quatro ou cinco linhas da mesma seqüência, para o aluno memorizar a localização das teclas. Para boa conservação do equipamento, era bom passar o limpa-tipos de vez em quando - uma espécie de borrachinha que, pressionada como um chiclete nos tipos da máquina, ia tirando os resíduos de pó e de tinta que se acumulavam nas letras e tornavam os caracteres ilegíveis.
Quando a gente xxxxxxx errava alguma coisa no xxxx que estava escrevendo, ou resolvia substiutir uma xxxxxxxxxx palavra por outra, o texto ficava cheio de xxxxxxxx. Ou então se usava o corretivo, também chamado de branquinho, utilizado por muitos para fins bem menos nobres. Hoje, o processo de gestação do texto não deixa rastro. Os originais já nascem insípidos e imaculados. Tudo se deleta, se remove, se inverte, sem rabisco e rasura. É o fim do lixo cheio de papel amassado.
Uma máquina de escrever era o que se poderia chamar de “bem durável”, com direito a plaquinha de patrimônio. Objeto de ciúme e estimação, inspirava respeito. Era um monolito encravado na mesa do escritório. Muita gente ganhava uma na formatura do ginásio e ficava com ela até se aposentar. A pessoa, porque a máquina, nem pensar. Quanto mais se batucava mais a bichinha ia amaciando o teclado, ficando mais sensível ao toque e aos caprichos do dono. Tinha valor, atravessava gerações, ficava de herança. Já pensou hoje um computador ser arrolado em inventário? Por mais moderno que seja, daqui a uns meses não valerá mais nada – não suportará a versão 11.2 do Word, os novos recursos do Excel e a interface amigável do próximo Windows. Para que os programas continuem rodando satisfatoriamente, será preciso providenciar mais 4 pentes de memória, um processador mais potente, um hd de 100 gigas e 6 entradas USB. Aí o técnico em informática dirá a você que talvez seja melhor e mais em conta trocar de uma vez a CPU ao invés fazer as atualizações.
Em contrapartida, o que a minha boa e velha Hermes portátil me pede? Quando muito uma fitinha nova a cada dois anos. E olha que maus tratos é que não faltaram nesse tempo todo em que está comigo. Quanta migalha de bolacha e cinza de cigarro já deixei cair em cima dela. Poderia entornar uma ceia de Natal inteira sobre a coitada, com leitoa e tudo, que ela continuaria firme. Já o teclado do computador, se pingar uma gotinha de refrigerante, pode esquecer. Curto nos circuitos, falha geral de sistema, adeus aos dados não salvos.
Preço não é desculpa pra que você deixe de satisfazer esse excêntrico sonho de consumo. Por 100, 150 reais dá pra comprar uma maquininha bem razoável nas poucas oficinas de manutenção remanescentes. De quarta ou quinta mão, mas em perfeito estado de funcionamento - revisada e garantida. Mesmo que não seja pra usar, mas pra sentir o gostinho (ou o cheirinho) de ter uma. Sim, porque as máquinas de escrever têm um cheiro peculiar, de metal e óleo lubrificante. Todas cheiram assim. Exceto as que estão no ferro-velho.
NOTA: esta crônica foi gerada em ambiente Windows XP, no editor de texto Word 2003, salva em disco rígido, copiada em CD e finalmente passada a limpo numa Hermes Baby cor de abóbora, fabricada em 1979.
Retornei ao meu lugar e à época em que se datilografava ao invés de digitar. Tinha uns 12 ou 13 anos quando meu pai me matriculou num curso de datilografia da Escola Remington, do Seu Mario Sundfeld. Guardo até hoje o certificado de conclusão - passei com 9. Lembro direitinho do primeiro exercício, só com a mão esquerda: asdf asdf asdf – quatro ou cinco linhas da mesma seqüência, para o aluno memorizar a localização das teclas. Para boa conservação do equipamento, era bom passar o limpa-tipos de vez em quando - uma espécie de borrachinha que, pressionada como um chiclete nos tipos da máquina, ia tirando os resíduos de pó e de tinta que se acumulavam nas letras e tornavam os caracteres ilegíveis.
Quando a gente xxxxxxx errava alguma coisa no xxxx que estava escrevendo, ou resolvia substiutir uma xxxxxxxxxx palavra por outra, o texto ficava cheio de xxxxxxxx. Ou então se usava o corretivo, também chamado de branquinho, utilizado por muitos para fins bem menos nobres. Hoje, o processo de gestação do texto não deixa rastro. Os originais já nascem insípidos e imaculados. Tudo se deleta, se remove, se inverte, sem rabisco e rasura. É o fim do lixo cheio de papel amassado.
Uma máquina de escrever era o que se poderia chamar de “bem durável”, com direito a plaquinha de patrimônio. Objeto de ciúme e estimação, inspirava respeito. Era um monolito encravado na mesa do escritório. Muita gente ganhava uma na formatura do ginásio e ficava com ela até se aposentar. A pessoa, porque a máquina, nem pensar. Quanto mais se batucava mais a bichinha ia amaciando o teclado, ficando mais sensível ao toque e aos caprichos do dono. Tinha valor, atravessava gerações, ficava de herança. Já pensou hoje um computador ser arrolado em inventário? Por mais moderno que seja, daqui a uns meses não valerá mais nada – não suportará a versão 11.2 do Word, os novos recursos do Excel e a interface amigável do próximo Windows. Para que os programas continuem rodando satisfatoriamente, será preciso providenciar mais 4 pentes de memória, um processador mais potente, um hd de 100 gigas e 6 entradas USB. Aí o técnico em informática dirá a você que talvez seja melhor e mais em conta trocar de uma vez a CPU ao invés fazer as atualizações.
Em contrapartida, o que a minha boa e velha Hermes portátil me pede? Quando muito uma fitinha nova a cada dois anos. E olha que maus tratos é que não faltaram nesse tempo todo em que está comigo. Quanta migalha de bolacha e cinza de cigarro já deixei cair em cima dela. Poderia entornar uma ceia de Natal inteira sobre a coitada, com leitoa e tudo, que ela continuaria firme. Já o teclado do computador, se pingar uma gotinha de refrigerante, pode esquecer. Curto nos circuitos, falha geral de sistema, adeus aos dados não salvos.
Preço não é desculpa pra que você deixe de satisfazer esse excêntrico sonho de consumo. Por 100, 150 reais dá pra comprar uma maquininha bem razoável nas poucas oficinas de manutenção remanescentes. De quarta ou quinta mão, mas em perfeito estado de funcionamento - revisada e garantida. Mesmo que não seja pra usar, mas pra sentir o gostinho (ou o cheirinho) de ter uma. Sim, porque as máquinas de escrever têm um cheiro peculiar, de metal e óleo lubrificante. Todas cheiram assim. Exceto as que estão no ferro-velho.
NOTA: esta crônica foi gerada em ambiente Windows XP, no editor de texto Word 2003, salva em disco rígido, copiada em CD e finalmente passada a limpo numa Hermes Baby cor de abóbora, fabricada em 1979.
© Direitos Reservados
Marcelo Pirajá Sguassábia é
redator publicitário e colunista em diversas publicações impressas e
eletrônicas.
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Email: msguassabia@yahoo.com.br
sábado, 17 de novembro de 2012
AUTOSSUFICIÊNCIA
Ele mantém sua própria horta e um pomar variado, com galhos
que vergam ao peso dos frutos.
Segue à risca a recomendação nutricional de consumir frutas,
verduras e legumes crus, para extrair o máximo de suas vitaminas, proteínas, fibras
e sais minerais.
Por só comer alimentos in natura, não precisa de
gás de cozinha. A água quente para os banhos de inverno é providenciada com um
ou outro toco de lenha e uma caixa de fósforos (que dura décadas, tão poucos
são os dias frios).
A horta e o pomar são adubados com o seu excremento, o que a
muitos pode parecer uma indireta e bucólica forma de autofagia.
Faz uma hora e meia por dia de bicicleta ergométrica, ligada
a um acumulador de energia. A força gerada pelas pedaladas produz eletricidade
mais do que suficiente para que funcionem luzes, chuveiro e eletrodomésticos da
casa.
O ganho de saúde com a bicicleta mantém sua boa disposição e
o livra de idas ao médico, mensalidades de planos de saúde e despesas com
remédios.
Uma nascente de água quase na divisa da propriedade supre
suas necessidades potáveis e movimenta um monjolo que faz fubá, em tempos de
milho, e farinha, quando é época de mandioca.
Não tem carro, porque a rigor não é requisitado em lugar
algum, sob hipótese nenhuma, já que não depende de ninguém e ninguém dá pela
sua falta.
O Imposto Territorial Rural, de valor ínfimo, é pago
anualmente com o excedente do fubá e da farinha de mandioca, vendido aos
vizinhos. É a única ocasião em que suja as mãos pegando em dinheiro. Mas logo
livra-se dele na boca do caixa, ao recolher o tributo.
Entretanto, não é um ermitão das cavernas: tem computador e
passa boa parte do tempo, entre as cruas refeições, conectado à internet
através de sinal roubado de outro sitiante. Escreve mas não imprime, para não
precisar de papel.
Recita preces à Nossa Senhora e tem domicílio eleitoral em
outra cidade, para poder justificar ao invés de votar. Voto, só de castidade.
Do qual não se queixa, mas que, se fosse o caso, poderia resolver a questão solitariamente
com a vasta oferta online.
Na safra de manga, ao menos três caminhões médios
abarrotados de fruta são permutados por algumas demãos de tinta nos beirais e
calhas da casa. De forma que conserva sempre em bom estado a rústica vivenda de
tijolo à vista, tão vistosa que já rendeu a ele generosas ofertas de compra e
de casamento. A todas recusa, solenemente. A quem insiste, argumenta que se
basta com sua ótima companhia.
Quando chegar a sua hora, não quer macular seu currículo e
precisar recorrer, finalmente, a alguém. Para isso, providenciou um alçapão bem
ao lado da cama, para que possa se jogar no buraco cavado abaixo do assoalho
assim que perceber que o coração está prestes a dar sua última batida.
Qualquer cagada no circuito autossustentável acima descrito
é muitíssimo bem aproveitada, pois serve de adubo extra para a horta e o pomar
citados na primeira linha.
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Marcelo Pirajá Sguassábia é
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sexta-feira, 9 de novembro de 2012
DUÑA PEDE A PALAVRA
Duña,
o oráculo mór, guardião dos segredos das moléculas e dos vitrais das basílicas,
dá novamente o ar da graça. E, sem mais delongas, desova mais uma pílula de
sabedoria universal, para regozijo e deleite dos mortais. Segue a íntegra do
breve pronunciamento, feito da janela de um busão da Cometa, na quinta-feira
passada, quando este fez uma rápida parada na rodoviária de Poço Fundo, MG.
"Não
existe a mínima lógica em ser ateu. Por mais que eles, os ateus, batam no peito
alegando uma suposta racionalidade em seu argumento (só posso acreditar naquilo
que posso provar), desacreditar em Deus é o cúmulo do irracionalismo. E
irracionalismo presunçoso.
Observem
a formiga. O homem a julga insignificante - não sem razão, é fato, se comparada
ao gigantismo físico e intelectual de um ser humano. Caso uma delas saísse de
seu formigueiro e ganhasse as praças proclamando a inexistência de Deus, cairia
no descrédito e na chacota da opinião pública pela nulidade de seu cérebro, e
consequentemente de seu raciocínio.
Contudo,
meus mamíferos seguidores, é necessário lembrar que a cachola do homo sapiens é apenas alguns centímetros
quadrados maior que a das citadas rastejantes. Há fortes evidências de que
somos nós, os homens, as formigas de um plano de vida superior ao nosso, uma
mega-Terra habitada por seres com crânios do tamanho da cidade de Ribeirão
Preto e até maiores, dependendo do caso.
Ora,
tais seres se esborrachariam de rir se nos ouvissem decretando a inexistência
de um Criador, já que na perspectiva deles somos reles insetos. Por sua vez
eles, os gigantes, seriam insetos de um plano absurdamente maior e mais
evoluído. E assim sucessivamente, como aquelas bonecas russas que vão cabendo
umas nas outras.
Assim,
caros ajuntadores de dinheiro e excretores de urina, recomendo um pouco mais de
humildade em assuntos metafísicos. Entre crer e não crer, em nome de Deus,
creiam."
Como
a parada na rodoviária era de apenas dez
minutos, Mestre Duña deu por finda sua preleção e pôs-se a mastigar um risoles
de palmito, gentilmente oferecido por um de seus fiéis discípulos.
©
Direitos
Reservados
Marcelo Pirajá Sguassábia é
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sábado, 3 de novembro de 2012
PARA O PAPA, EM MÃOS
Imagem: Wikimedia Commons. Public Domain.
Se der tudo certo conforme
planejei, meu filho lhe entregou este bilhete dizendo tratar-se de um pedido de
oração meu - sua mãe. Desculpe o pequeno pecado, Santo Papa, mas isso é
mentira. Tive que mentir para ele a fim de que esta minha súplica chegasse às
suas piedosas mãos.
Sei que, como membro oficial da
guarda do Vaticano, ele está aí para tomar conta de Sua Santidade, mas peço que
Sua Santidade também tome conta do meu menino. Zelo com zelo se paga. Se puder
recrutá-lo apenas para os afazeres domésticos e menos arriscados, seria para
mim um alívio e uma forma de aumentar seus créditos junto ao Todo Poderoso.
Montando guarda na porta de seus aposentos, por exemplo. Ou trocando a água da
sua moringa, mexendo seu cafezinho, escovando suas próteses dentárias, sei lá.
Tendo o senhor a influência que
tem, penso que preces em favor dele serão muito bem-vindas. Assim, pelo
pé-chato que o atormenta desde tenra idade, peço que reze um rosário todo os
dias. Pelo medo que tem do escuro, talvez uma Ave-Maria e um Pai Nosso sejam
eficazes e providenciais. Pelas frieiras, especialmente nos dias quentes e
propícios à disseminação de fungos nos pés, o Santo Padre poderia interceder
com uma Salve Rainha, quem sabe um Credo, o que acha?
Quando faz a barba, é frequente
acontecer de encravar um pelo próximo à costeleta esquerda, o que o aborrece
muitíssimo e o debilita a ponto de meter-se o dia todo debaixo das cobertas ou
necessitar de uns cafunés de Tia Frida, a madrinha de batismo dele que mora em
Berna. Estando a tia tão distante, não sei como ele vai reagir numa eventual
crise... o senhor compreende minha aflição?
Sua guarda, estimado Papa, tem 110
membros, e fazer do meu filho o seu protegido é um ato de caridade cristã. O
senhor dispõe de outros 109 marmanjos para pegar no pesado, pode muito bem me
quebrar essa.
Penso também que alguns outros
detalhes ajudariam para que meu filho mantenha-se em condições de combate. Esse
uniforme multicolorido de bobo-da-corte, que Michelangelo criou para não sei
que Papa em momento de inspiração duvidosa, é ideal para que se apanhe um vento
encanado, que pode muito bem se transformar em pneumonia. Seria muita ousadia
de minha parte sugerir uma armadura, ou pelo menos algo não tão vaporoso? Para
defender os outros, um soldado que se preza tem que estar bem protegido,
concorda?
Meu menino também não pode com o
sereno, e durante o dia seria prudente que evitasse o sol mais forte. O período
entre sete e nove e meia da manhã parece o ideal para o seu turno de trabalho,
evitando desidratação e exposição excessiva aos raios UV.
Bem, sem querer abusar da sua
bondade e já abusando, tenho uma outra solicitação à Sua Santidade. Há pouco
mencionei sobre a frieira – mal incurável e atroz, que judia impiedosamente do
meu primogênito. Soube que, na quinta-feira santa, é o Papa quem escolhe as
pessoas que participarão da cerimônia de Lava-Pés. Por favor, seja benevolente
e escolha meu menino, lavando seus pezinhos com sabonete e água misturada com
bicarbonato e vinagre. Em seguida, enxugue-os bem e evite beijá-los como
costuma fazer, para evitar propagação de bactérias.
Muito obrigado, Santo Padre. Vida
longa ao seu pontificado.
© Direitos Reservados
Marcelo Pirajá Sguassábia é
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